A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é caracterizada por obstrução de fluxo de ar incompletamente reversível, que se desenvolve progressivamente e prejudica gravemente a saúde humana. Essa doença pulmonar é uma das principais causas de morbidade e mortalidade crônica em todo o mundo e há previsões de que se torne a terceira causa mais comum de óbito até 2020.
Embora não tenha cura, os tratamentos disponíveis para a DPOC atuam retardando a progressão da doença, controlando os sintomas e reduzindo as complicações. Em sua maioria a DPOC resulta de danos pulmonares causados pelo tabagismo, ou da poluição ambiental.
Numerosos estudos confirmaram que a disfunção pulmonar reduz a capacidade de exercício em pacientes com DPOC, além disso, a diminuição da capacidade de exercício diminui ainda mais sua qualidade de vida e a inatividade física é um preditor chave do aumento da hospitalização e da mortalidade por todas as causas na DPOC.
A disfunção do músculo esquelético também é uma conseqüência importante da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e contribui para a morbidade da doença e possivelmente também a mortalidade. E para prevenir o esgotamento muscular, as diretrizes internacionais recomendam o treinamento de resistido como parte da reabilitação pulmonar para DPOC.
O treinamento aeróbio, o resistido e o combinado já possuem diversas comprovações científicas sobre sua eficácia na melhora da qualidade de vida de pessoas com DPOC. E recentemente alguns estudos também tem mostrado a importância do Tai Chi como uma maneira de melhorar a qualidade de vida dessas pessoas.
-> Antes de iniciar qualquer programa de exercícios é fundamental consultar um médico pneumologista especialista em DPOC.
Somente com orientação profissional adequada (Profissional de Educação Física) é que os exercícios físicos se tornam aliados do paciente.
Além disso, reforçamos que a prática da automedicação é extremamente prejudicial à saúde. O tratamento prescrito para uma pessoa pode não funcionar para outra. Além disso, a automedicação pode dificultar o diagnóstico preciso, principalmente na fase inicial da doença.
Portanto a opinião de um especialista é fundamental sempre.
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